FLORES DE MAIO
ASSOCIAÇÃO
breve historial
A Associação Grupo Cultural Flores de Maio (AGCFM)
surgiu em outubro de 1986, fruto de um percurso artístico/cultural iniciado em 1907, pela Tuna assim denominada “Flores de Maio”.
Na génese de toda esta dinâmica cultural, estiveram pessoas que valorizavam este tipo de práticas artísticas, tais como: Jaime Marques dos Ramos na década de sessenta e Eduardo Caldeira, a partir dos anos setenta, figuras ímpares ao nível da expansão e do sucesso deste projeto.
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A recolha, preservação e divulgação do Cancioneiro e Romanceiro da Freguesia do Porto da Cruz, incentivando a prática de instrumentos musicais a crianças e jovens, nomeadamente, os cordofones madeirenses, entre outros, constituíram, desde logo, os principais objetivos; a Canção do Nevoeiro, a Canção de apanhar o trigo, a Canção da carga, a Canção de apanhar erva e o Bendito e louvado, são os exemplos mais evidentes dessas recolhas.
Com o evoluir do projeto e tendo presente a introdução de novas práticas artísticas, surgem diferentes formações que se apresentam ao público com alguma regularidade: o Grupo dos Borracheiros, o Grupo de Animação, o Grupo Coral, o Coro Infantil, a Orquestra de Bandolins, o Machetinho, o Grupo de Teatro e o Grupo de Dança. Estes grupos vêm participando em diferentes eventos culturais, quer por iniciativa própria, como a convite de entidades públicas e privadas.
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A presença do grupo dos Borracheiros nas Exposições Internacionais - Expo 98 e Hannover 2000, a participação do Grupo Coral, em Julho de 2003, no II Encontro de Coros em Vila Nova de Santo André – Santiago do Cacem, as digressões do Grupo de Animação à Ilha de S. Miguel-Açores e da Tuna a Lanzarote – Canárias, são alguns dos exemplos da projeção desta associação além fronteiras.
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Em 2003, o Governo Regional da Madeira, reconhecendo todo o trabalho que vinha sendo desenvolvido por esta coletividade, atribui um edifício de raiz, para sua sede, uma vez que até então, os espaços para a prática das atividades artísticas não se apresentavam os mais adequados.
A convite da editora Almasud, esta associação teve a possibilidade de registar algum do seu reportório em DVD, o qual foi gravado em junho de 2005, e cujos intervenientes foram as suas formações artísticas e o Grupo de Folclore da Casa do Povo do Porto da Cruz, como convidado.
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Presentemente, fazem parte deste projeto cerca de cem associados, entre crianças, jovens e adultos, que, frequentando as diferentes atividades (Braguinha, Rajão, Viola de Arame, Bandolim, Viola, Acordeão, Canto, Teatro e Dança), integram os vários grupos atrás mencionados.
Desde setembro de 2002, é Virgílio Caldeira quem lidera os destinos da associação, na qualidade de presidente da direção.
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